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Conseqüências Médicas do Uso da Maconha
Autor: Içami Tiba - Psicoterapeuta de adolescentes, médico formado pela Faculdade de Medicina da USP. Especialização como Psicotempeuta Psicodramatista pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo. Membro da Equipe Técnica-Cietífica da Assessoria Parceria Contra as Drogas
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Atinge o feto, pois atravessa a barreira placentária. |
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Atinge o bebê pelo leite materno. |
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Dobra a pulsação cardíaca. |
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Atinge os linfócitos, diminuindo a resistência a infecções. |
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Provoca alterações eletroencefalográficas. |
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Diminui o tamanho e o peso da próstata e dos testículos. |
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Diminui o nível de hormônios sexuais. |
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Diminui o mecanismo do rastreamento visual. |
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Aumenta o tempo de resposta a um estímulo recebido. |
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Prejudica a noção de velocidade. |
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Pode produzir ilusões e alucinações. |
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Pode produzir delírios. |
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Diminui a capacidade de concentração, atenção e memória. |
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Diminui o ânimo. |
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Produz forte dependência psicológica, principalmente no caso de adolescentes. |
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Pode provocar ginecomastia (desenvolvimento de peito) no rapaz. |
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É dez vezes mais cancerígeno que o cigarro. |
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etc. |
Do ponto de vista social, as graves conseqüências são a diminuição da capacidade de manter relacionamentos afetivos e a diminuição da capacidade de estudo e trabalho.
A maconha é considerada droga ilícita pela Organização Mundial da Saúde porque ela é psicotrópica e produz alterações comportamentais, biológicas e psicológicas, além da dependência.
Todas as drogas psicotrópicas, quando não prescritas pelos médicos, são ilícitas.