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Amor-Exigente

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8° Princípio: A crise

De uma crise bem administrada, surge a possibilidade de uma verdadeira mudança... e é preciso ter coragem e disposição para mudar. Daqui para a frente, não há mais desculpas. Os pais devem estar alerta e ser feito, sem pena deles ou de si próprios. Este é um momento de extrema importância para o sucesso da proposta do Amor-Exigente.

Há alguns anos, tomamos contato com uma palavra que nos pareceu a melhor saída para ajudar a administrar crises: "Defiforexe". Adotá-la facilita o caminho e divide claramente as etapas do problema.

Sugere-se, portanto: De-fi-for-exe

De = defina o seu alvo;

fi = fixe prioridades;

for = formule um plano de ação;

exe = execute-o.

1) Para definir um alvo, é preciso:

conhecer o problema;

analisar tudo com ponderação e objetividade, sem raiva, sem emoção;

buscar a ajuda ou orientação de gente criteriosa.

- Daí, preparem-se, estudem, questionem. É isso que querem? É nisso que acreditam? Seu companheiro(a) pensa como você? Estão prontos? Se estiverem tranqüilos, confiantes, seu alvo foi definido.

2) Fixar prioridades é estabelecer por onde começar a trabalhar para atingir o alvo. Pois bem:

Tirem a trave do olho. Não se deixem manipular ou enrolar. Procurem instruir-se, informar-se e atualizar-se em relação aos problemas que enfrentam.

Pai e mãe têm de ser um só quando se trata da educação do filho.

É preciso ter um grupo de apoio. Qual é o seu grupo? A escola? A família? A comunidade da igreja? A comunidade do Amor-Exigente?

- Feito isso, estão prontos a enfrentar o desafio, isto é, o filho que está causando problemas.

3) Na formulação do plano:

O grupo de apoio vai ajudá-los a avaliar a situação e corrigir o rumo das coisas... Muitas cabeças pensam melhor que uma. O grupo anima, dá força e chega mais depressa a resultados positivos.

O Amor-Exigente sugere que se façam duas listas: das qualidades e dos defeitos, para cada membro da família. As qualidades devem ser trabalhadas, valorizadas, ressaltadas, fortalecidas e os defeitos, corrigidos. Falem o menos possível. Tenham consciência do que precisa ser mudado e comecem a agir. Comecem pelas coisas mais simples, mais fáceis de conseguir.

Com absoluta tranqüilidade, autoridade paterna e autodomínio, administrem a crise sem medo; não voltem atrás, sejam perseverantes e lembrem-se de controlar e cobrar cada regra cada limite estabelecido. É importante também ter como punir o infrator, caso não siga as regras. Para tanto, não dêem castigos para a vida toda ou por meses a fio. Por exemplo: suspendam a TV, o carro ou a chave de casa por uma ou duas semanas, devolvendo-lhe o direito de usá-los de novo, diante de uma atitude correta e responsável.

4) Na execução do plano, só há uma saída: Agir, fazer sua parte para chegar à solução do problema, mas deixando que o responsável aprenda, sofrendo as conseqüências do que fez. Nunca esquecer a crise. Vão em frente, lutem, tentem com todas as forças ser felizes.

 

 

 

Os pais devem estar alerta e ser capazes de amar seus filhos de modo a fazer por eles o que precisa ser feito, sem pena deles ou de si próprios.

 

 

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