ct Citacao Franz Kafka

"Dois são os pecados capitais que geram todos os outros: impaciência e preguiça."

"Os alemães não querem conhecer, compreender, ler. Eles querem apenas possuir e dominar, e aí a compreensão geralmente é apenas um obstáculo. Oprime-se o próximo muito melhor, quando não se o conhece."
"Die Deutschen wollen nicht erkennen, begreifen, lesen. Die wollen nur besitzen und regieren, und da ist gewöhnlich das Begreifen nur ein Hindernis. Man unterdrückt den Nächsten doch viel besser, wenn man ihn nicht kennt."

"Para um, uma velha camisa já é riqueza. Outro é pobre com dez milhões. A riqueza é algo relativo e insatisfatório. No fundo não passa de uma situação peculiar."

"Quem conserva a faculdade de ver a beleza não envelhece."

"Todos os erros humanos são impaciência, uma interrupção prematura de um trabalho metódico."

"Quem possui a faculdade de perceber a beleza, nunca envelhece."

"Existe esperança infinita - mas não para nós."

"Todas as falhas humanas provêm da impaciência."

"A impaciência é o único pecado, pois funciona como causador de todos os outros."

"Deve-se ler para fazer perguntas."

"A literatura é sempre uma expedição à verdade."

"Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós mesmos."

"Nós geralmente descobrimos o que fazer percebendo aquilo que não devemos fazer. E provavelmente aquele que nunca cometeu um erro nunca fez uma descoberta."

"Advogado é uma pessoa que escreve um documento de dez mil palavras e o chama sumário."

Biografia do autor:

(Franz Kafka) escritor austríaco e tcheco. Nasceu em 3 de julho de 1883, Praga, então colônia austríaca, tipo humano Câncer, signo Água, regência Lua, pedra Safira e flor Orquídea. Faleceu em 3 de junho de 1924, Kierling perto de Viena com 40 anos e 337 dias de idade. É considerado um dos principais escritores da literatura moderna.

De Língua Alemã.

De família judia.

É influenciado pela severidade do pai, que marca profundamente sua obra.

Torna-se isolado e rebelde e, na adolescência, declara-se socialista e ateu.

Conclui o curso de direito aos 23 anos.

Passa a trabalhar em companhias de seguro e dedica-se paralelamente à literatura até 1917, quando a tuberculose o afasta do trabalho.

Sua obra retrata a ansiedade, a alienação do homem do século XX e é marcada pelo realismo, pela crueza e pelo detalhamento com que descreve situações incomuns.

Em O Processo 1925, por exemplo, o personagem principal é preso, julgado e executado por um crime que desconhece.

Publica em vida A Metamorfose 1915 e Na Colônia Penal 1919, sem alcançar repercussão. Escreve ainda O Castelo 1926 e América 1927, além de Diários 1937 e Cartas a Milena 1954.

Fica famoso após sua morte, em um sanatório.

Um amigo, Max Brod, publica a maior parte de seus escritos, contrariando instruções do autor para que os destruísse.